Corumbá fechou 2009 contabilizando mais de 10 mil focos de queimadas, aponta monitoramento da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro, os quatorze satélites do INPE identificaram exatos 10.592 focos de incêndios florestais no município. Num longínquo segundo lugar ficou Porto Murtinho com 1.562 focos. Ao longo do ano, Mato Grosso do Sul teve 16.719 focos de queimada.
Restringindo o levantamento apenas ao satélite NOAA-15, Corumbá teve 2.046 focos de queimadas de janeiro a dezembro. Considerando o levantamento feito por apenas este satélite, o Estado contabilizou 2.995 pontos de incêndio florestal no ano passado.
Em maio, os incêndios florestais consumiram cerca de 60 mil hectares de área verde no Pantanal de Corumbá. Por conta disso, uma Força-Tarefa – composta por cerca de 40 homens do Corpo de Bombeiros; Polícia Militar Ambiental (PMA); Prevfogo e Prefeitura de Corumbá – fez o trabalho de combate às chamas. A operação contou com apoio de um helicóptero do Ibama. A aeronave fazia o ataque aéreo do fogo lançando 550 litros de água para resfriar o solo.
Cada satélite produz pelo menos um conjunto de imagens por dia. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação.
Para os satélites de órbita polar (NOAAs a 800 km de distância, e TERRA e AQUA a 730 km), os trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 25 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada. |
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