11 de novembro de 1955: Lott dá golpe para evitar o golpe
Reunido em sessão extraordinária, o Congresso Nacional declarou Carlos Luz impedido de continuar na Presidência da República e empossou Nereu Ramos, vice-presidente do Senado, que ocupou o cargo interinamente até a posse do presidente eleito em outubro, Juscelino Kubitschek, no ano seguinte. O episódio ficou conhecido como o Movimento do 11 de novembro.
Desde o suicídio de Getúlio Vargas, que agravou ainda mais a crise política no país, havia pressões para que um golpe fosse dado.
Este plano começou a se desenhar com a eleição de Juscelino Kubitschek e se fortaleceu quando Café Filho se licenciou para o tratamento de um distúrbio cardiovascular.
Coube então ao Ministro da Guerra, o legalista Henrique Duffles Teixeira Lott responder com um golpe preventivo. Com a saída de Café Filho, Luz, presidente da Câmara, assumiu a Presidência e logo deixou clara sua posição política, ao recusar-se a punir militares que abertamente defendiam um golpe para impedir a posse de Juscelino. O pretexto alegado pelos militares era o fato de JK ter tido o apoio do Partido Comunista.
Lott, então, ocupou a capital, forçando Luz e outros ministros a fugirem para São Paulo. Nereu Ramos foi empossado interinamente até a posse do presidente eleito.
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